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Governo

Governo arma votação remota para tentar manter vetos


Com esperada derrota em vetos caros ao Planalto, a articulação de Lula foi a campo para que Randolfe Rodrigues, espécie de controlador-geral do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, liberasse votação remota na sessão do Congresso que avaliará os vetos presidenciais, prevista para esta terça (28).

Os lulistas tentam adiar a votação do fim das saidinhas, cujo veto de Lula foi celebrado pela bandidagem por manter a regalia. Parlamentares preveem a derrubada desse veto por larga vantagem.

Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o Planalto deve perder mais uma, já que tem sofrido derrotas no Legislativo por "defender pautas horríveis".

Agora que "é a resenha", diz o petista José Neto (BA) ao confirmar que o governo nem mesmo conseguiu definir se fecha ou não questão.

Nas contagens do senador Izalci (PL-DF), o Senado deve entregar cerca de 50 votos para derrubar o veto ao projeto.

Na Câmara é difícil achar quem acredite na manutenção do veto. Maurício Marcon (Pode-RS) acha que cai com "400 votos para mais".

Saiba o que é uma votação remota:

A votação remota na Câmara dos Deputados é um sistema que permite que os parlamentares votem em propostas legislativas e participem de sessões deliberativas sem a necessidade de estarem fisicamente presentes no plenário.

agoranoticiasbrasil.com.br/

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