Porto Alegre — É alta a
expectativa dos moradores e comerciantes do bairro Sarandi, em Porto Alegre,
para este domingo (19/5). Isso porque amanhã começa a funcionar a primeira
bomba flutuante cedida pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo
(Sabesp), de São Paulo, para drenar água na região.
Para minimizar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, a Sabesp
destinou 18 conjuntos de bombas de alta capacidade para ações de macrodrenagem
nas áreas afetadas. As bombas flutuantes são as mesmas usadas na crise hídrica
de 2014/2015 em São Paulo.
Desde a sexta-feira, o município de São Leopoldo, na Região
Metropolitana de Porto Alegre, conta com bombas anfíbias de captação de água
para reduzir as áreas inundadas, devolvendo a água para o Rio dos Sinos. Os
equipamentos têm capacidade de retirar 3,3 mil litros de líquido por segundo.
De acordo com o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), das quatro bombas
da empresa leopoldense Higra, uma está em funcionamento no bairro Campina.
Neste sábado (18/5), as primeiras bombas começaram a operar também em
Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, causando recuo nas zonas
alagadas.
Mortos e desaparecidos
Subiu para 155 o número de mortes devido às fortes chuvas que causaram estragos
em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Segundo o último boletim da Defesa
Civil do estado, divulgado às 9h deste sábado (18/5), são 806 feridos e 94
desaparecidos.
No total, são mais de 2 milhões de pessoas atingidas pela tragédia.
Destas, 540 mil estão desalojadas e 77 mil em abrigos. As autoridades
resgataram 82.666 vítimas.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/