Diárias para um segurança do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal
Federal (STF), custaram R$ 99,6 mil aos cofres públicos, segundo informações da
Folha de S.Paulo. O funcionário teria acompanhado o ministro em viagens
internacionais para a Inglaterra e para a Espanha.
Os gastos estão listados no portal da transparência, que inclui os
pagamentos para o servidor Marcelo Ribeiro Pires, acompanhante de Toffoli nas
viagens feitas em abril e maio deste ano. Locado no gabinete do magistrado,
Pires é o responsável pela segurança.
O valor é referente aos gastos entre 23 de abril e 17 de maio,
totalizando 25 diárias nas cidades de Londres e Madri. Os valores estão
descritos no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo (Siafi).
Pela regras da Suprema Corte, o pagamento das despesas de servidores são
permitidas e envolvem hospedagem, alimentação e locomoção urbana. Já as
passagens áreas são custeadas de outra forma pelo STF.
Toffoli tem participado de eventos jurídicos internacionais, entre eles
o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, na capital da Inglaterra. Enquanto cumpre
agenda no exterior, o ministro participa de forma remota das decisões do STF.
Em resposta à Folha, a assessoria do Suprema Corte diz que "a
contratação do serviço de segurança no exterior custa mais caro do que a
concessão de diárias a servidores que, inclusive, já conhecem a rotina e a
necessidade dos ministros".
Outra justificativa dada é que o gasto com segurança se torna necessário
por causa do "aumento de ataques e incidentes envolvendo os magistrados no
exterior".
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