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Após tentar culpar Bolsonaro, Marina Silva diz que tragédia no RS é consequência do CO2

Por Blog do Elias Hacker 11/05/2024 às 17:29:36


Enchentes no Rio Grande do Sul são consequência do aumento de CO2 na atmosfera, afirma Ministra do Meio Ambiente
A titular da pasta de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, declarou que a catástrofe gerada pelas inundações no Rio Grande do Sul é uma "consequência da grande quantidade de dióxido de carbono (CO2) que está sendo lançada na atmosfera", a qual impactou a temperatura terrestre. Sua declaração ocorreu durante uma entrevista à rádio CBN, ocasião na qual ela foi interrogada sobre sua "missão" após a tragédia.

"Minha missão […] é a de continuar trabalhando para mitigar tudo isso que está acontecendo, porque é uma consequência da grande quantidade de CO2 que está sendo lançada na atmosfera, que levou à mudança da temperatura da terra e esses fenômenos desorganizaram o sistema climático terrestre", disse a ministra.

A ministra do governo Lula também disse que ao longo da sua vida tem trabalhado com questões climáticas, mas que não foi ouvida. "Esse é um trabalho que eu venho fazendo ao longo da vida, mas que infelizmente a humanidade não foi capaz de ouvir os alertas que vêm sendo dados há mais de 40 anos. Desde a Rio 92 que a ciência e os ambientalistas vêm dizendo que era possível parar imediatamente com a grande quantidade de CO2, senão nós iríamos ter essa situação que nós estamos vivendo hoje", argumentou Marina Silva.

Ministra faz críticas ao governo Bolsonaro e estabelece conexão com o Rio Grande do Sul
Marina Silva, em uma entrevista à CNN na sexta-feira (3), afirmou que o Brasil passou por um "apagão" de políticas climáticas durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), antes mesmo de fazer essa declaração.

Durante o evento, ela atribuiu, em sua maioria, ao governo anterior as consequências da tragédia climática no Rio Grande do Sul. De acordo com Marina, apenas em 2023 as ações de prevenção a desastres climáticos foram reiniciadas.

Reconstrução das cidades
Depois de prestar assistência humanitária, Marina sugeriu que a próxima etapa será focada na reconstrução das cidades afetadas pelas inundações, porém essa fase estará sujeita a avaliações rigorosas para prevenir futuros desastres.

"Obviamente, que passando por processos de avaliação, que nos leve a verificar se aquela ponte poderá ser reconstruída naquele mesmo lugar, porque, senão, ano que vem ela vai cair de novo. Se aquelas casas podem ser reconstruídas no mesmo bairro, na mesma rua, sob pena de ano que vem isso acontecer de novo", disse a ministra durante as entrevistas.

Fonte: As informações são da Gazeta do Povo.

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