O governo Lula intensificou a liberação de emendas parlamentares. O Ministério da Saúde, liderado por Nísia Trindade, destacou-se na alocação de recursos, destinando 92% dos R$ 8,5 bilhões em emendas individuais para apoiar redutos eleitorais de congressistas, segundo informações de O Globo. Este esforço representa um significativo aumento em comparação com anos anteriores, com 34% dos R$ 25 bilhões previstos para 2024 já empenhados.
Em comparação, o ano eleitoral de 2020 viu a liberação de aproximadamente R$ 7,8 bilhões até abril, correspondendo a 22% do total daquele ano. Outros ministérios, como o do Desenvolvimento e Assistência Social, também têm participado ativamente, com R$ 313 milhões em emendas já comprometidos dos 657 milhões reservados.
Além desses, os ministérios do Esporte, da Agricultura e da Justiça foram responsáveis pela liberação de 68 milhões, 58 milhões e 47 milhões de reais, respectivamente. A Secretaria de Relações Institucionais revelou que o montante total de emendas parlamentares liberadas em 2024 ascende a 14 bilhões de reais, embora esse número não apareça nos registros oficiais de controle do orçamento.
Os recursos são liberados apenas após uma "análise técnica do pedido, caso a demanda esteja de acordo", afirmou a secretaria. No âmbito político, o PL, mesmo posicionado como oposição e com a maior bancada na Câmara, foi o partido mais beneficiado, seguido por MDB, União Brasil e PT, este último possuindo a segunda maior bancada, conforme aponta O Globo.
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