Com uma audiência digital de mais de 30 mil seguidores, Lusimar
Agostinho da Silva, conhecida nas redes sociais como "a menina do Ministério
Etrom", enfrenta investigações da Polícia Civil do Distrito Federal. A
popularidade online da moradora de rua veio à tona com um episódio polêmico:
ameaças direcionadas à primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha.
O caso ganhou as manchetes após Lusimar, em vídeo gravado em 22 de março
diante do Palácio do Buriti, declarar retaliações contra a esposa do governador
Ibaneis Rocha. "Eu, a Menina, estou aqui no Palácio do Buriti devido ao fato de
a mulher de Ibaneis Rocha não me deixar a seguir no Instagram. Eu e a minha
equipe vamos castigar, com castigos mais intensos, a Mayara Noronha até 24 de
abril de 2024," afirmou Lusimar no vídeo.
Dias após a publicação do vídeo, agentes da Delegacia Especial de
Repressão aos Crimes Cibernéticos abordaram Lusimar nas proximidades de um
parque central de Brasília. Levada à delegacia, foi ouvida e liberada com a
condição de comparecer à Justiça. O celular de Lusimar foi apreendido para
análise pericial, intensificando as investigações sobre o caso de stalkeamento
contra a primeira-dama.
Antes do incidente, Lusimar já era conhecida por abordar transeuntes nas
ruas, acusando-os aleatoriamente de serem "saymonistas" e "criminosos", e por
gravar vídeos ameaçadores direcionados a figuras públicas, incluindo o deputado
federal Eduardo Bolsonaro. Seus múltiplos perfis em plataformas digitais também
serviam como meio para solicitar doações financeiras de seus seguidores para
necessidades pessoais. Desde a apreensão de seu celular, a produção de novos
conteúdos em suas redes sociais foi interrompida.
Fonte: Hora Brasilia