Derrotado nas prévias que definiriam – mas não definiram – o candidato do PSDB
à Presidência em 2022, o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul,
indicou guardar mágoa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por ter
apoiado a pré-candidatura de João Doria, seu adversário na disputa interna no
partido.
Em entrevista ao podcast RivoTalks, com
Cecília Flesch e Gabriel Wainer, que vai ao ar na próxima terça-feira (16/4),
às 19h, Leite foi questionado sobre o assunto e respondeu que o movimento de
FHC fez sentido naquele momento. Sobre a possível mágoa, contudo, foi
sarcástico: "Como diz o ditado: "Eu não passo recibo, mas tomo nota"".
Leite foi derrotado nas prévias tucanas
por Doria, mas o então governador de São Paulo, mesmo após ter renunciado ao
Palácio dos Bandeirantes, acabou não sendo candidato à Presidência.
Na primeira eleição desde a
redemocratização em que não teve candidato próprio ao Planalto, o PSDB indicou
a senadora Mara Gabrilli como vice na chapa encabeçada por Simone Tebet, do
MDB, hoje ministra do Planejamento de Lula.
Na entrevista ao podcast, o governador
gaúcho, o primeiro a ter sido reeleito no estado, não garantiu que será o
candidato tucano a presidente em 2026 e defendeu que o PSDB encontre sua
identidade para entrar na disputa.
Esvaziado à direita pelo bolsonarismo,
o partido passa por uma séria crise e elegeu apenas 13 deputados federais em
2022, além dos governadores de Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e
Pernambuco.
Metropoles
disciplinares em casos de greve e
questões previdenciárias, entre outros pontos.
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