O Governo de São Paulo colocou no ar um site com a relação de imóveis públicos pertencentes ao estado, dando a impressão de que as propriedades estavam à venda.
Entre os imóveis anunciados, estavam o quartel da Rota, o prédio do Hospital das Clínicas, o Jardim Botânico, a sede do Instituto Emílio Ribas e a do Tribunal de Contas do Estado, entre outros.
No site, que foi retirado do ar, as propriedades imobiliárias estavam divididas de acordo com suas particularidades: industrial, produção rural, comercial, residencial, etc.
Em uma das abas do portal, era explicada sua finalidade: "o portal de imóveis foi desenvolvido visando a divulgação das propriedades da Fazenda do Estado de São Paulo disponibilizadas para venda, com o objetivo de atingir tanto aquele que quer adquirir seu primeiro imóvel, como quem busca imóveis para investir", informou o texto.
O caso foi denunciado pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). À CNN, Giannazi disse que fez um requerimento de informação ao governo estadual para que esclarecimentos sejam prestados à Alesp, mas ainda não obteve retorno. O deputado também acionou o Ministério Público de São Paulo e o Tribunal de Contas do Estado para apurar o caso.
A Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD) explicou à CNN que houve um equívoco. De acordo com a pasta, a intenção era subir todos os imóveis do patrimônio no site como uma forma de transparência. No entanto, o layout deu a entender que eles estavam à venda.
Em nota, a SGGD disse que o site "está em construção e, por um erro técnico, levou ao ar informações descontextualizadas sobre o patrimônio imobiliário estadual".
O portal foi tirado do ar, mas deve ser disponibilizado novamente em breve.
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