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Hoje defensora de Moraes

Hoje defensora de Moraes, Gleisi já acusou ministro de perseguir opositores



Quando a crise envolvendo Alexandre de Moraes e o empresário Elon Musk se instalou, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rapidamente saiu em defesa do ministro do STF. Disse que as postagens do bilionário ameaçam o Estado Democrático de Direito e as instituições do Brasil. Porém, nos tempos de senadora, a dirigente petista manifestou posição oposta. Acusou Moraes de "perseguir movimentos de oposição" e declarou que sua indicação ao Supremo, em 2017, preocupava a democracia.

Na ocasião da sabatina, Gleisi Hoffmann também disse que Alexandre de Moraes não teria "isenção" para julgar casos envolvendo o PT no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma vez que havia feito pesadas críticas ao partido quando era ministro da Justiça de Michel Temer. Veja, abaixo, momentos dos embates entre a dirigente petista e o magistrado.

"Primeiro, [tem que se considerar suspeito] para decidir sobre o caso do impeachment da presidente Dilma [Rousseff], que tem um recurso no Supremo Tribunal Federal. Segundo, nos casos do Tribunal Superior Eleitoral, em que o Partido dos Trabalhadores está sendo julgado por várias ações. E mesmo na questão da Lava Jato, tem que se colocar, sim, sob suspeição", disse Gleisi.

Alexandre de Moraes rebateu: "Não me sinto constrangido e não acho que é o caso de declarar previamente impedimento, suspeição, em nenhum caso. No momento em que, se vossas excelências me aprovarem, eu for ministro do Supremo Tribunal Federal, analisarei com base no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal".

Em entrevista à TV Senado antes da sabatina, a atual presidente do PT revelou a procupação do partido com uma eventual aprovação do nome de Alexandre Moraes para o STF. Gleisi Hoffmann criticou a "partidarização" do Supremo e o "ativismo judicial" no Brasil.

"Nós temos muita preocupação em relação à postura dele [Moraes] no Supremo, até porque o que nós observamos dele na ocupação de cargos que ele teve, foi uma utilização partidária. Isso nos preocupa bastante. Nós não precisamos de um Supremo mais partidarizado ainda", disse Gleisi.

"A estratégia da oposição é ouvir e falar sobre esses temas que são temas que têm conflito inclusive com posicionamentos dele, que nos deixa muito preocupados. As pessoas que estiverem nos assistindo, que possam partilhar dessa preocupação, porque o Supremo Tribunal Federal não tem prerrogativa só em relação a esta Casa. Tem prerrogativas e define temas que atendem a sociedade como um todo. E ultimamente a gente tem tido um ativismo judicial muito grande no nosso país. Vai continuar esse ativismo? É partidário desse ativismo?", questionou a então senadora.

agoranoticiasbrasil.com.br/

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