O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, solicitou formalmente ao
governo federal a prorrogação da permanência da Força Nacional de Segurança
Pública (FNSP) no estado para patrulhamento de rodovias federais.
O Ministério da Justiça e Segurança
Pública disse que recebeu o requerimento nesta quinta-feira (28), último dia
útil antes do fim do período previsto de reforço na segurança. O pedido está
sob análise. Segundo o ministério, o governo fluminense não estipulou prazo
para a ação.
A informação foi divulgada pela Agência
Brasil e confirmada pela CNN.
"O
governador Cláudio Castro solicitou, por meio de ofício, ao Ministério da
Justiça e Segurança Pública a prorrogação da permanência da Força Nacional no
Rio de Janeiro. O apoio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) às polícias do
Estado, que terminaria no próximo dia 31 de março, é fundamental para
fortalecer o patrulhamento nas rodovias federais", disse o Governo do RJ em nota.
Cerca de 300 agentes da Força Nacional
reforçam a segurança no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, por ordem do
então ministro da Justiça, Flávio Dino. Além dos agentes e de 50 viaturas, o
ministério autorizou o deslocamento de 270 policiais rodoviários federais, que
atuam no patrulhamento de rodovias, para auxiliar as forças de segurança
locais.
O período inicial de permanência do
reforço iria até janeiro de 2024. No entanto, no fim de janeiro, a pedido de
Castro, Dino alongou a presença dos agentes por mais 60 dias.
O efetivo da Força Nacional é composto
por bombeiros, policiais civis, militares e peritos. O objetivo da força é
contribuir para a preservação da ordem pública, a segurança de pessoas e do
patrimônio e atuar em emergências e calamidades públicas.
A prioridade da ação no Rio de Janeiro
é o patrulhamento das principais rodovias do estado, agindo principalmente no bloqueio
de rotas usadas para transportar cargas, veículos roubados, drogas e armas.
Crimes contra a
vida
Na quarta-feira (27), o estado do Rio
informou que os crimes contra a vida tiveram o menor número de mortes desde o
início da série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP), em 1991.
O indicador – que engloba homicídio
doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por
intervenção por agente do Estado – caiu 21% nos primeiros dois meses do ano, em
comparação com o mesmo período de 2023.
Fonte: Com informações da Agência Brasil