Nesta semana, a Petrobras deslocou uma equipe de especialistas em produção de
petróleo para a Venezuela, conforme solicitado pelo ditador Nicolás Maduro. O
governo da Venezuela está acolhendo algumas das principais empresas do setor de
petróleo, mesmo enfrentando possíveis sanções dos Estados Unidos (EUA) contra
sua indústria.
A equipe do Brasil fez uma visita aos campos de petróleo no Lago
Maracaibo, uma região crucial para a indústria petrolífera do país.
Segundo o jornal O Globo, as empresas de petróleo estão otimistas de que
novas sanções ao setor petrolífero venezuelano não serão implementadas pelo
governo dos EUA. Acredita-se que, sob a ditadura de Maduro, isso manterá os
preços globais do petróleo e da gasolina nos EUA em baixa.
Recentemente, Pedro Tellechea, ministro do Petróleo da Venezuela,
anunciou a visita de funcionários da Sonatrach, da Argélia; da YPFB, da
Bolívia; e da Petróleos Mexicanos a Caracas.
Os EUA amenizaram as restrições ao segmento de petróleo da Venezuela,
sob a condição de que ocorram "eleições livres e justas".
No ano passado, como parte de um acordo para a "realização de eleições
livres e justas" no país bolivariano, os EUA removeram as sanções ao setor
petrolífero da Venezuela.
Entretanto, o aliado de Maduro, o Tribunal Constitucional da Venezuela,
interditou a principal rival, María Corina Machado, de participar na eleição
programada para o dia 28 de julho, data do aniversário do falecido ditador Hugo
Chávez, que morreu em 2013. Recentemente, foi divulgado que o governo de Joe
Biden iria reiniciar as sanções.
A Petrobras estabeleceu sua presença na Venezuela quando o mercado de
petróleo se abriu no início do século, mas não tem operado no país há anos. A
companhia tem planos de incrementar seus investimentos para ampliar sua
expansão internacional.
As informações são da Revista Oeste.