O deputado federal Carlos Alberto da Cunha, que usa "Delegado da Cunha" como
nome de urna, tem sido bombardeado e chamado de "traíra" por apoiar o PT e o
governo Lula em votações na Câmara.
Nesta quarta-feira (7/3), ele não
assinou o requerimento para instalar a CPI da Ilha de Marajó, que busca
investigar a exploração sexual infantil na região, no ParĂĄ. As 171 assinaturas
necessĂĄrias, contudo, foram coletadas por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo
Bilynskyj (PL-SP).
Policial civil de São Paulo e filiado ao PP, Delegado da Cunha
ganhou notoriedade ao transmitir sua rotina na corporação e acenar para o
conservadorismo. As críticas nas redes ocorrem porque, como parlamentar em
Brasília, ele votou 73% das vezes junto com os interesses do Planalto.
Acusado de traição em uma publicação vista por mais de 500 mil
pessoas, ele chegou a limitar os comentĂĄrios em suas redes.
Antes de limitar os comentĂĄrios, contudo, Delegado da Cunha foi
comparado a Alexandre Frota e Joice Hasselmann, ex-deputados que caíram numa
espécie de limbo, sem apoio da esquerda nem da direita, e não conseguiram se
reeleger.
Protagonista de escândalos, Delegado da Cunha foi eleito em 2022
com 181 mil votos.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br