Os economistas do mercado financeiro elevaram marginalmente a estimativa de
inflação para os anos de 2024 e de 2025.
A informação consta no relatório "Focus", divulgado nesta quinta-feira
(15) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras,
na semana passada, sobre as projeções para a economia.
Para este ano, a projeção subiu de 3,81% para 3,82%.
Com isso, a estimativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém
abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente
cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,50% para 3,51% na
última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada
cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o
BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses
até meados de 2025.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas,
principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos
produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Produto Interno Bruto
Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, o mercado financeiro
manteve a projeção de crescimento em 1,60% na semana passada.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O
indicador serve para medir a evolução da economia.
Já para 2025, a previsão de crescimento da economia do mercado
financeiro ficou estável em 2%.
Taxa de juros
Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa
básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2025.
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