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Israel

Israel ataca quatro quartéis do Hezbollah após uma nova ofensiva do grupo terrorista apoiada pelo Irã


EUROPA Press

O Exército de Israel lançou, na sexta-feira (09/02), uma nova onda de ataques contra o Hezbollah, destruindo quatro quartéis terroristas no sul do Líbano. Em um comunicado, o Ministério da Defesa israelense informou que aviões de combate bombardearam uma posição em Maroun El Ras, "onde operavam terroristas do Hezbollah", assim como três complexos inimigos nas cidades de Yohmor e Naqoura.

As forças israelenses também atacaram com artilharia e morteiros outros pontos no sul do país vizinho e, na noite de quinta-feira (08/02), já haviam atingido "infraestrutura" variada em Meiss el Jabal.

A ofensiva israelense foi uma resposta aos ataques da milícia xiita libanesa realizados mais cedo na sexta-feira, que ativaram as sirenes de alerta em vários pontos do norte de Israel.

"Vários lançamentos foram identificados na última hora em direção à área de Manara, Har Dov (Granjas de Sheba) e Malkia, no norte de Israel. Não há relatos de feridos e as Forças de Defesa estão respondendo com fogo contra a origem dos lançamentos", informou o Exército israelense.

O Hezbollah reivindicou, ao longo da sexta-feira, oito ataques com mísseis e "armas apropriadas" contra o Estado judeu, repetindo a ação da véspera, quando lançou mais de 30 foguetes contra o território israelense. Essa ação foi uma resposta a um ataque das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra dois agentes do grupo – um deles um alto comandante – na cidade de Nabatieh, que por sua vez foi uma resposta a um lançamento inimigo contra uma base israelense na tarde de quinta-feira, que deixou três soldados feridos.

Reunião com líderes locais

Em meio ao recrudescimento dos ataques de ambas as partes, o chefe do Comando Norte do Exército israelense, major general Ori Gordin, se reuniu na sexta-feira com prefeitos e líderes das comunidades e municípios da região que foram evacuados devido ao risco da violência. Gordin prometeu trabalhar para "mudar a situação de segurança" na região.

"Estamos decididos a mudar a realidade de segurança que já está mudando estes dias e continuar nos preparando para uma expansão da guerra e passar à ofensiva: essa é a nossa missão", disse Gordin aos mais de 80.000 deslocados.

Enquanto Israel se mostra confiante de que pode controlar a situação no curto prazo, as autoridades iranianas ratificaram seu apoio ao Hezbollah.

O chanceler Hossein Amirabdollahian se reuniu com representantes da milícia libanesa, da palestina Hamas e da Jihad Islâmica e assegurou que manterá "seu forte apoio à resistência no Líbano, pois consideramos que a segurança do Líbano é a segurança do Irã e da região".

Amirabdollahian também destacou que "o Hezbollah e a resistência no Líbano têm cumprido com valentia e sabedoria seu papel dissuasivo e eficaz" e cobrou dos Estados Unidos que pressionem Israel para que detenha sua ofensiva em Gaza. Dias antes, os líderes terroristas libaneses haviam dito que cessariam seus ataques contra Israel se este abandonasse sua luta no enclave palestino.


(Com informações da AP e EFE)

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