Nesta terça-feira (6), um homem foi preso em São Paulo por instalar câmeras no vestiĂĄrio feminino de funcionĂĄrias terceirizadas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e por possuir conteúdo de pornografia infantil em CDs e no computador de sua residĂȘncia.
Segundo o delegado Percival Alcântara, do 5Âș DP, no Centro, algumas das vítimas perceberam a presença de uma pequena câmera em uma tomada do vestiĂĄrio, filmando a troca de roupas. Pelo menos cinco vítimas foram identificadas até o momento, incluindo o próprio homem, que era funcionĂĄrio terceirizado de limpeza.
"Imagens e filmagens de mulheres com roupas íntimas e nuas. Esse fato configura um crime de registrar intimidade. Eram duas câmeras: uma estava em uma tomada e outra em um armĂĄrio. Um dos acessórios estava apreendido pela FGV", afirmou o delegado à emissora.
Em nota, a FGV declarou que não tinha conhecimento de funcionĂĄrios ou alunos envolvidos ou vítimas desses atos e notificou a Colorado, empresa terceirizada, para tomar as medidas necessĂĄrias.
Por sua vez, a Colorado respondeu que, mesmo antes da repercussão do caso, colaborou com as investigações. "Agimos prontamente ao lado da FGV para investigar as acusações, identificar o responsĂĄvel e garantir o registro de um boletim de ocorrĂȘncia, além de providenciar o afastamento imediato do acusado e oferecer todo o suporte necessĂĄrio às vítimas, incluindo assistĂȘncia psicológica", afirmou.
"A Colorado Serviços Ltda. reafirma seu compromisso com a segurança, o respeito e a integridade de todos os seus colaboradores. Repudiamos veementemente qualquer violação de privacidade e conduta que desrespeite os direitos humanos", concluiu a empresa.
Fonte: Gazeta Brasil