Durante uma operação realizada pela Polícia Federal em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (29), houve uma ampla busca por dispositivos eletrônicos na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O próprio Bolsonaro relatou à Revista Oeste, em entrevista no YouTube, que os agentes manifestaram a intenção de apreender os equipamentos de todos os presentes, incluindo os parlamentares Flávio e Eduardo Bolsonaro, apesar de somente Carlos Bolsonaro ser o foco da operação.
De acordo com Fábio Wajngarten, advogado da equipe jurídica de Bolsonaro, havia uma ordem para recolher todos os dispositivos, incluindo celulares. "O delegado queria levar até o celular do ex-presidente, o que contestei pela sua não vinculação direta com o alvo da operação. Após debate, recuaram da decisão", relatou Wajngarten à CNN.
A operação resultou na apreensão de um notebook e um tablet pertencentes a um dos assessores do ex-presidente, apesar da confirmação de propriedade e desbloqueio dos dispositivos na presença dos agentes. A ação da PF sugere um escopo mais amplo, visando possivelmente apreender itens ligados não apenas a Carlos, mas também a Jair Bolsonaro e associados.
A equipe de defesa de Bolsonaro, após ser notificada da presença da PF, tentou interceder, mas ao chegarem ao local, os agentes já haviam concluído a operação, levando itens de Carlos e do assessor do ex-presidente.
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