O
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, em coletiva de imprensa nesta
quarta-feira (31), após se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), que acredita ser o próximo alvo da investigação da Polícia Federal
sobre o suposto esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de
Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL).
"Está
muito claro que, pelo modus operandi, o próximo é isso que vai acontecer. E sem
nenhum sentido mais uma vez. Eu quero crer ainda que exista justiça e que
decisões drásticas como busca e apreensão ou qualquer outra coisa sejam feitas
com base em provas, e não tentando desgastar a imagem de alguém que é figura
pública", afirmou.
Flávio
Bolsonaro criticou a atuação da PF e as informações publicadas pelos veículos
de imprensa sobre a operação de busca e apreensão em Angra dos Reis (RJ) nesta
semana, que tinha como alvo o vereador Carlos Bolsonaro.
"Para mim, é claro que existe uma "Polícia
Federal paralela", que está sendo usada para perseguir adversários políticos. A
conversa com Pacheco foi para dizer que há uma conjuntura para perseguir
Bolsonaro. Espero que a PF faça uma autoanálise e expurgue essa "PF paralela"
que persegue adversários", disse.
O
senador também rebateu as acusações de que a PF está a serviço de Lula, o
ex-presidente que derrotou Bolsonaro nas eleições de 2022.
"Está
começando a se alastrar fake news de que a "Polícia Federal paralela" está
vinculada diretamente ao Lula, que está fazendo perseguição política a
opositores. Isso é mentira", afirmou.
Flávio
Bolsonaro disse ainda que havia uma "intenção não republicana" de apreender os
aparelhos de todos os quatro filhos do ex-presidente Bolsonaro: o ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o vereador
Carlos Bolsonaro e ele mesmo.
"Do
jeito que as coisas estão hoje, daqui a pouco tem uma busca e apreensão tendo o
senador Flávio Bolsonaro como alvo por causa de uma maluquice", afirmou.
Fonte: Gazeta Brasil