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Polícia realiza megaoperação em todo o Brasil para apreender celulares em presídios

A operação conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em mais de 100 unidades prisionais e se estenderá até sexta-feira (02)

Por Blog do Elias Hacker 31/01/2024 às 07:48:23

Foto: Jody Davis/Pixabay

Na manhã desta quarta-feira (30), a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, iniciou a 3ª fase da Operação Mute que acontece de forma simultânea em todo país.

O objetivo da operação é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais de todo o Brasil como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.

A operação conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em mais de 100 unidades prisionais e se estenderá até a sexta-feira (02/02).

Durante a Operação Mute, policiais penais realizam as revistas em pavilhões e celas.

Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.

A Operação Mute é a maior realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.

Neste 1º dia de operação ocorre em unidades prisionais de 20 Estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

Nos próximos dias, os demais estados da federação, darão continuidade com ações pontuais, totalizando 27 unidades federativas.

A Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN) afirma que, além da busca e retirada de aparelhos telefônicos no período em que ocorre a Operação Mute, as unidades federativas realizam o acompanhamento periódico das ações de fiscalização e controle nas unidades prisionais.

Fonte: Gazeta Brasil

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