O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) chegou à Superintendência da
Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro para prestar depoimento sobre uma
postagem feita por ele nas redes sociais em agosto do ano passado. O inquérito
está em segredo de Justiça.
O depoimento atende a uma intimação da PF sobre uma postagem de Carlos
Bolsonaro feita em 27 de agosto de 2023. A mensagem foi tida como ofensiva ao
diretor da diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
O filho de Bolsonaro republica uma postagem do perfil "Dama de Ferro"
que traz imagens de alusões ao pai morto em forma de sátira que afirma "zero
busca e apreensão, zero inquérito, zero perfis bloqueados, zero reportagem em
repúdio, pessoas presas: zero". No título da postagem, a frase "tudo pela
manutenção da democracia".
Sobre
esta imagem, Carlos Bolsonaro afirma "o seu guarda diretor aqui enxerga com
outros olhos", no que foi interpretado como alusão a investigações
desequilibradas entre ameaças a Lula e a Bolsonaro.
O que diz a defesa de Carlos?
Fonseca
diz que de acordo com o setor de inteligência da PF, a publicação do vereador
"seria ofensiva ao atual diretor", Andrei Rodrigues.
Nas
palavras de Fonseca, Rodrigues "sequer tinha conhecimento do fato e foi instado
a se manifestar e determinou a instauração do inquérito".
O vereador deve falar da última operação?
A
expectativa é de que, justamente por se tratar de outro inquérito, Carlos
Bolsonaro não fale sobre a investigação de uma suposta Abin paralela, que está
atrelada à Operação Vigilância Aproximada.
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