Na tarde desta quinta-feira (18), o Irã condenou os ataques feitos pelo Paquistão em seu território. De acordo com o Paquistão, os ataques foram realizados hoje contra militantes combatentes separatistas e aconteceram após ataques iranianos na quarta (17).

Em nota, o Irã chamou o ataque paquistanês de "ação desequilibrada e inaceitável", mas afirmou que o país "adere à política de boa vizinhança e fraternidade entre as duas nações e os governos do Irão e do Paquistão e não permite que os inimigos prejudiquem as relações boas e fraternas entre os dois países".

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"A declaração do Ministério das Relações Exteriores do nosso país sobre os recentes incidentes na fronteira com o Paquistão

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Islâmica do Irã condena a acção desequilibrada e inaceitável do Paquistão no ataque de drones a cidadãos não iranianos nas aldeias do muro fronteiriço dos dois países.

Ao mesmo tempo, a República Islâmica do Irã adere à política de boa vizinhança e fraternidade entre as duas nações e os governos do Irão e do Paquistão e não permite que os inimigos prejudiquem as relações boas e fraternas entre os dois países. Considera a segurança do povo e a integridade territorial do país como a sua linha vermelha e espera firmemente que o governo amigo e fraterno do Paquistão cumpra as suas obrigações de impedir o estabelecimento de bases e grupos terroristas armados no território do Paquistão.

No incidente de terça-feira, 26/10/1402, a base fronteiriça do Corpo do Exército Masqar na província de Sistão e Baluchistão, ao observar a preparação de um grupo terrorista para partir para o território da República Islâmica do Irã para realizar outro ataque terrorista operação como o ato criminoso de Rask, tomou medidas preventivas contra Este grupo terrorista mostrou em seus quartéis e quartéis-generais nas alturas da região e a quilômetros de distância de áreas residenciais, que este procedimento faz parte dos deveres inerentes das forças fronteiriças do Irã para lidar com qualquer ameaça terrorista iminente contra o povo e os cidadãos do país.

Ele sublinha que o governo amigo e fraterno do Paquistão está separado dos terroristas armados e que o Irão adere sempre à sua política de vizinhança e não permite que os seus inimigos e aliados terroristas rompam estas relações, especialmente quando o genocídio e os crimes do regime sionista são a primeira questão de o mundo islâmico para escurecer"

Fonte: Gazeta Brasil