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EUA

EUA atacam alvos Houthi no Iêmen em resposta a ataques a navios


Os Estados Unidos realizaram um novo ataque retaliatório contra alvos Houthi no Iêmen em resposta aos contínuos ataques do grupo a navios internacionais na região, informaram autoridades na quarta-feira.

Os ataques dos EUA atingiram cinco áreas no Iêmen: as províncias de Hodeidah, Taiz, Dhamar, Bayda e Saada, conforme relatado pela mídia estatal Houthi e pela agência de notícias Sanaa-Saba.

A mídia estatal Houthi culpou os Estados Unidos e o Reino Unido pelos ataques. Duas autoridades dos EUA confirmaram que os ataques retaliatórios foram lançados na manhã de quinta-feira, horário local. O Reino Unido não assumiu qualquer responsabilidade ou participação nos ataques.

O ataque dos EUA ocorreu após um drone controlado pelos Houthi no Iêmen atingir um navio porta-aviões dos EUA no Golfo de Aden na quarta-feira, conforme confirmado pelo Comando Central dos EUA. Nenhum ferimento foi relatado no incidente, e o navio graneleiro permanece navegável, apesar de alguns danos relatados, de acordo com o CENTCOM.

Como parte dos esforços para impedir que os militantes Houthi, apoiados pelo Irã, ataquem rotas marítimas vitais do Oriente Médio, o secretário de Estado Antony Blinken anunciou na quarta-feira que os EUA classificariam novamente o grupo rebelde iemenita como uma organização terrorista. O Departamento de Estado afirma que a medida permitirá aos EUA restringir de forma mais eficaz o acesso financeiro do grupo.

Blinken esclareceu que as restrições e penalidades associadas à designação não entrarão em vigor por 30 dias, com o objetivo de minimizar o impacto sobre o fluxo de ajuda e bens comerciais para os civis iemenitas.

"Os Houthis devem ser responsabilizados por suas ações, mas não à custa dos civis iemenitas", afirmou Blinken em comunicado. Ele deixou claro que a decisão poderia ser revertida se os Houthis encerrarem seus ataques ao tráfego marítimo.

"Se os Houthis cessarem seus ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, os Estados Unidos reavaliarão esta designação", disse ele.

Gazeta Brasil

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