A posse do presidente eleito da
Guatemala, Bernardo Arévalo, foi adiada neste domingo (14) devido a um impasse
no Congresso, controlado por partidos aliados ao presidente cessante, Alejandro
Giammattei.
O impasse ocorre porque o Congresso não conseguiu chegar a um
acordo sobre a eleição do novo conselho de administração e está discutindo a
possibilidade de declarar o partido de Arévalo, o Movimento Semilla, como
"independente".
Se isso ocorrer, os deputados do Semilla não poderão integrar o
conselho de administração nem presidir comissões parlamentares.
De
acordo com a Constituição da Guatemala, a transferência presidencial deve
ocorrer às 16h (22h GMT), mesmo que não haja cerimônia formal de posse. No
entanto, a cerimônia já deveria ter começado e ainda não há previsão de quando
será realizada.
Dada a situação irregular, os chanceleres presentes na inauguração
foram convocados para uma reunião urgente pelo ministro das Relações Exteriores
e Culto da Costa Rica, Arnoldo André, revelou o presidente colombiano, Gustavo
Petro.
A suspensão do Movimento Semilla decorre de uma ordem criminal
datada de 12 de julho, emitida pelo juiz Fredy Orellana, acusado pelo
Departamento de Estado dos Estados Unidos de minar a justiça e de corrupção.
O processo criminal a cargo de Orellana se deve a um suposto caso
de assinaturas falsas na fundação do Movimento Semilla em 2018.
Desde que Arévalo conquistou o segundo lugar nas eleições
presidenciais de junho de 2023, o Ministério Público (MP) da Guatemala iniciou
uma perseguição judicial para impedir a posse do acadêmico de 64 anos.
O Congresso da Guatemala suspendeu o Movimento Semilla em agosto,
mas esta decisão fez com que a presidente do Órgão Legislativo, Shirley Rivera,
fosse posteriormente também sancionada pelos Estados Unidos.
Em 1º de setembro, Arévalo acusou a procuradora-geral Consuelo
Porras e o juiz criminal Orellana de tentarem um "golpe de estado" para
impedi-lo de assumir o cargo em 14 de janeiro.
As ações judiciais de Porras provocaram protestos massivos e
bloqueios de estradas por parte da população para exigir a sua demissão desde
outubro e Arévalo avisou que a partir de amanhã lhe pedirá a demissão.
O presidente eleito deve tomar posse neste domingo por um período
de quatro anos, em substituição ao atual presidente, Alejandro Giammattei.
Arévalo afirma que "não conseguirão" detê-lo
Em meio à tensão no Legislativo, o presidente eleito manteve em
mensagens em suas redes sociais que "a Constituição será honrada e haverá
mudança de Governo" na Guatemala.
"Meu compromisso com a Guatemala está mais forte do que nunca.
Avançaremos e eles não poderão nos deter", expressou Arévalo em mensagem no X
(antigo Twitter), na qual agradece ao ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica
pelas saudações.
A capital fluminense permanece
em estágio 4 — o penúltimo nível de uma escala que vai até 5 —, e a situação
ainda é de grande perigo. "Mantenha-se em local seguro", escreveu o centro de
operações após a liberação da Avenida Brasil.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou que vai
interromper suas férias e voltará à capital fluminense ainda na noite deste
domingo (14) para atuar na força-tarefa de resgate e auxílio aos municípios do
estado afetados pelas fortes chuvas no estado.
Conforme a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado do Rio
de Janeiro, Castro vai se reunir com o Comitê de Chuvas às 10h desta
segunda-feira (15). O encontro está previsto para acontecer no Centro Integrado
de Comando e Controle (CICC), com representantes dos órgãos envolvidos na
operação, como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.