A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um alerta prevendo que este ano tem o potencial de quebrar o recorde de calor estabelecido em 2023. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) destacou que a tendência de aquecimento observada entre junho e dezembro de 2023 persistirá em 2024, devido aos impactos do fenômeno meteorológico El Niño. Além disso, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) também sinalizou que há uma probabilidade de um em três de que 2024 seja mais quente que 2023, com uma certeza alarmante de 99% de que este ano estará classificado entre os cinco mais quentes já registrados.
Esses dados alarmantes contrastam com os objetivos estabelecidos pelos Acordos de Paris, que visam limitar o aumento da temperatura global a apenas 1,5°C em relação à era pré-industrial. No entanto, de acordo com a NOAA, a temperatura média global da superfície em 2023 já estava 1,18°C acima da média do século XX, indicando um desvio preocupante desse objetivo crucial. Para piorar a situação, 2023 ultrapassou o segundo ano mais quente, 2016, com uma margem notável de 0,15°C.
Além disso, o relatório da NOAA destaca que o aumento de temperatura tem sido especialmente notável em regiões críticas, incluindo o Ártico, o norte da América do Norte, a Ásia Central, o Atlântico Norte e o leste do Pacífico tropical. Essas tendências alarmantes reforçam a urgência de ações concretas para combater as mudanças climáticas e cumprir os compromissos estabelecidos nos Acordos de Paris.
Fonte: Hora Brasilia