O
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu nesta quinta-feira
(12) que a guerra na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas continuará
"até o fim".
"A
guerra não vai parar nem por causa de Haia nem por causa das ameaças do eixo do
mal", disse Netanyahu em uma declaração televisiva à nação, antes de amanhã marcar
o 100º dia da guerra contra o Hamas, que começou em 7 de dezembro, após o
ataque que este grupo islâmico realizou em território israelense, no qual
morreram cerca de 1.200 pessoas e outras 250 foram raptadas.
Netanyahu
referiu-se repetidamente ao "eixo do mal", no qual incluiu o Hamas, a milícia
xiita libanesa Hezbollah e os Houthis do Iêmen, grupos apoiados pelo Irã que
lançaram numerosos ataques contra Israel nos últimos meses.
"Estamos no caminho da vitória e não vamos
parar até alcançá-la. Não há nada que nos comprometa e ninguém que nos possa
parar", afirmou o primeiro-ministro israelense, que prometeu mais orçamento
para financiar a guerra.
"Não
vamos parar até eliminarmos o Hamas para sempre e trazermos de volta os
reféns", insistiu Netanyahu nesta guerra, que ele disse não ser apenas de
Israel, mas de todo o mundo.
"Esta
é a guerra dos filhos da luz contra os filhos das trevas. Isso vai contra o
eixo do mal liderado pelo Irã, pelos Houthis, pelo Hezbollah e pelo Hamas",
disse Netanyahu, que prometeu que "o que aconteceu em 7 de outubro não voltará
a acontecer".
Netanyahu
proferiu este discurso minutos antes de começar em Tel Aviv uma manifestação
multitudinária de 24 horas, por ocasião dos 100 dias de guerra, impulsionada
pelas famílias dos sequestrados para exigir ao governo que faça o que for
necessário para trazê-los de volta o mais rápido possível para casa.
Estima-se
que 136 cativos ainda permaneçam na Faixa, embora se acredite que 25 estejam
mortos.
Gazeta Brasil