O irmão de Suzane Louise von
Richthofen, Andreas von Richthofen conquistou, após batalha na Justiça, o
direito de gerenciar a herança dos pais assassinados, avaliada em R$ 10 milhões
à época da decisão, em 2006. No entanto, o espólio milionário tornou-se uma
bola de dívidas.
Além do prejuízo com as despesas dos imóveis e terrenos, Andreas
acumula dívidas até na manutenção do túmulo dos próprios pais (Manfred Albert
von Richthofen e Marísia von Richthofen), assassinados em 2002 pelos irmãos
Daniel e Cristian Cravinhos, com participação de Suzane.
Com a vitória no processo contra a irmã, Andreas herdou a
titularidade do túmulo do pai. O casal von Richthofen está enterrado no
Cemitério do Redentor, no bairro do Sumaré, em São Paulo (SP).
Manutenção está atrasada há 4 anos
A taxa de manutenção da sepultura simples custa R$ 650 por
semestre e está atrasada há quatro anos. Em 2019, o túmulo estava inadimplente
e quase foi a leilão. A informação é da coluna True Crime, do jornalista e
escritor Ullisses Campbell, no jornal O Globo.
De acordo com o colunista, o leilão não foi para frente porque
Miguel Abdalla Netto, tio de Suzane e Andreas, quitou o débito junto com a
administração do cemitério. Ainda segundo ele, anônimos tentaram pagar a dívida
no cemitério, porém, a administração não permite que pessoas fora do círculo
familiar paguem as despesas.
Funcionários do Redentor relataram a Campbell que o túmulo dos von
Richthofen só recebe visitas de estranhos. Eles afirmam que cuidam da sepultura
porque sabem do "drama pessoal" que Andreas vive.
"Esse garoto é a maior vítima dessa tragédia, e essa sepultura é
simbólica para os coveiros e jardineiros. Não merece ser engolida pelo mato",
disse um funcionário do cemitério ao jornal.
Herança milionária
A lista de bens herdados por Andreas após uma batalha judicial com
a irmã incluía carros, terrenos, imóveis e dinheiro em contas correntes e
aplicações. Ao todo, o valor dos bens era estimado em quase R$ 10 milhões.
No momento, o caçula da família von Richthofen acumula 24 ações na
Justiça de São Paulo por dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)
e condomínios atrasados. O débito soma cerca de R$ 500 mil.
Algumas herdadas dos pais foram invadidas por "falsos sem-teto" e
Andreas chegou a perder o título de uma das residências para invasores por
usucapião. Além disso, outras correm o risco de serem tomadas.
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