A
Confederação Israelita do Brasil (Conib) condenou nesta quarta-feira (10) o
apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva à ação promovida pela África do
Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, que acusa o Estado do
Israel de genocídio contra o povo palestino.
A
entidade, que representa a comunidade judaica do Brasil, afirmou que a ação do
governo afasta o país da posição tradicional de "equilíbrio e moderação" na
política externa.
"É
frustrante ver o governo brasileiro apoiar uma ação cínica e perversa como
essa, que visa impedir Israel de se defender de seus inimigos genocidas", disse
a Conib em nota.
A
entidade também afirmou que a ação sul-africana é uma "inversão da realidade" e
que as atuais operações militares em Gaza decorreram dos atentados terroristas
de 7 de outubro, que resultaram em mais de 1.200 mortos e cerca de 250
sequestrados.
"Esses
ataques foram o ataque mais mortal contra o povo judeu desde o Holocausto",
disse a Conib.
Eis a íntegra da nota:
CONIB condena apoio brasileiro a ação sul-africana
A
CONIB condena a decisão do governo brasileiro de apoiar a ação da África do Sul
na Corte Internacional de Justiça de Haia que acusa Israel de genocídio. Essa
decisão do governo diverge da posição de equilíbrio e moderação da política
externa brasileira. A ação sul-africana é uma inversão da realidade. O conflito
atual começou depois das atrocidades dos terroristas do Hamas contra a
população de Israel, que matou indiscriminada e barbaramente mais de 1.200
pessoas, no ataque mais mortal contra o povo judeu desde o Holocausto. Israel
está apenas se defendendo de um inimigo, ele sim, genocida, que manifesta
abertamente seu desejo genocida de exterminar Israel e os judeus. Nesta
terrível guerra iniciada pelo Hamas, as forças de Israel tomam precauções que
nenhum outro exército tomou para preservar a população civil, alertando sobre
ataques em áreas urbanas, orientando civis a saírem da zona de conflito,
permitindo ajuda humanitária. O Hamas se esconde covarde e deliberadamente
atrás dos civis de Gaza porque suas mortes são usadas como arma contra Israel
na opinião pública mundial. É frustrante ver o governo brasileiro apoiar uma
ação cínica e perversa como essa, que visa impedir Israel de se defender de
seus inimigos genocidas.
Gazeta Brasil