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Agora: Coordenadores aderem à greve da Receita e ameaçam déficit zero de Haddad



Na mais recente movimentação, 38 auditores que atuam em importantes coordenações-gerais vinculadas à subsecretaria de fiscalização entraram em greve

Em greve desde o dia 20 de novembro, os auditores-fiscais da Receita Federal endureceram o movimento e exigem o cumprimento de um acordo feito em 2016 pelo governo federal.

Na mais recente movimentação, 38 auditores que atuam em importantes coordenações-gerais vinculadas à subsecretaria de fiscalização, segmento que dá sustentabilidade aos planos fiscais do governo para 2024, entraram em greve.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), prometeu déficit fiscal zero para este ano.

A decisão foi oficializada nesta terça-feira, 9 de janeiro.

Quais as razões para a greve da Receita Federal?
Os auditores assinam um abaixo-assinado em que afirmam que "enquanto o acordo firmado com o governo federal em 2016 for descumprido, a arrecadação federal e os objetivos institucionais serão comprometidos".
Para George Souza, presidente do Sindifisco Regional de Brasília, a paralisação nessas coordenações mostra que os auditores estão firmes no cumprimento do acordo, que se reflete na retirada de armadilhas colocadas no decreto, editado em junho de 2023.

"Demos diversos votos de confiança a outros ministros, secretários, presidentes. Agora o voto de confiança precisa ser dado aos auditores. Nós temos tempo para negociar, mas é bom lembrar: 2024 já começou", comentou.

Veja quem são os auditores que aderiram ao movimento grevista:

agoranoticiasbrasil.com.br

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