Emílio Garcia, diretor jurídico
da Fifa, afirmou que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
visava garantir a autonomia da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). "Havia
um risco real de que a Fifa excluísse as seleções brasileiras de todas as
categorias e os clubes brasileiros de disputar competições internacionais",
disse Garcia.
"Estamos aqui para assegurar a autonomia da CBF, em conformidade
com as normas da Fifa e da Conmebol", declarou. "Vamos manter reuniões com a
administração da CBF, com o presidente, ainda nesta manhã, e continuaremos
monitorando, trabalhando para garantir a autonomia e a presidência de Ednaldo."
"Ficamos satisfeitos e aliviados com a decisão do Supremo Tribunal
que restabelece o presidente Ednaldo, eleito pelo futebol brasileiro. Isso é
fundamental para a Fifa e para a Conmebol", disse o diretor jurídico.
A
decisão de Gilmar Mendes foi proferida em 4 de janeiro. O ministro considerou
que havia "risco iminente de não inscrição da Seleção Brasileira Sub-23 no
torneio Pré-Olímpico", reiterando que a Fifa não reconhecia como legítimo o
interventor indicado pela Justiça do Rio para a CBF.
Antes de decidir, Gilmar Mendes solicitou pareceres da
Procuradoria Geral da República e da Advocacia Geral da União sobre o caso.
Ambos defenderam Ednaldo Rodrigues.
Além dos dois visitantes e do presidente da CBF, participaram do
encontro o diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Menezes, e o
secretário-geral da entidade, Alcino Rocha.
Fonte: Gazeta Brasil