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Ludmila Lins Grilo revela que se exilou nos EUA por perseguição política

Por Blog do Elias Hacker 03/01/2024 às 21:04:27

A professora e jurista Ludmila Lins Grilo, juíza afastada de seu cargo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) há 11 meses, está exilada nos Estados Unidos desde novembro de 2022 (quando ainda era juíza em plena atividade). Ludmila fez a revelação sobre seu exílio hoje (3 de janeiro) por meio de seu perfil na rede social Locals. Ainda nesta quarta-feira, numa live transmitida pelo YouTube, ela vai falar sobre a perseguição política que vem sofrendo pelos integrantes da cúpula do Judiciário. A perseguição motivou sua decisão de exilar-se logo após o segundo turno das eleições presidenciais e a vitória do atual ocupante da Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ludmila Lins Grilo resolveu deixar o Brasil por avaliar que os abusos do STF e do CNJ assemelham-se às aberrações jurídicas praticadas por regimes totalitários comunistas, tais como a ditadura da antiga União Soviética e os governos revolucionários de inspiração socialista na América Latina. Segundo a professora, as decisões da atual cúpula do Judiciário fazem lembrar as atrocidades jurídicas cometidas na Rússia soviética a partir de 1917, com a instauração da Tcheka (polícia secreta comunista, precursora da KGB e da atual FSB), a atuação dos Tribunais Revolucionários e a publicação do famigerado Artigo 58 do Código Penal Soviético, que estabelecia punição para supostos crimes contrarrevolucionários. "Substitua-se a palavra contrarrevolucionários por antidemocráticos e teremos a exata percepção do que está acontecendo hoje, com a implantação de uma ditadura por meio da cúpula do Poder Judiciário", diz Ludmila.


Fonte: Brasil sem Medo

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