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Hamas

Refém libertada descreve inferno vivido durante sequestro pelo Hamas


Mia Schem, a jovem de ascendência chilena que foi feita prisioneira pelo Hamas enquanto participava da festa musical Supernova em 7 de outubro, deu uma entrevista ao Canal 13 de Israel na qual contou detalhes de seu cativeiro. Ele descreveu como "inferno".

"Para mim foi importante refletir sobre a real situação das pessoas que vivem em Gaza. Quem eles realmente são e o que passei lá", disse ele, segundo o The Times of Israel.

"É importante para mim que entendam que passei pelo Holocausto e que todos os que estão lá são terroristas", afirmou no vídeo compartilhado pelo sinal.

Segundo a sua história, os seus captores a mantinham na casa de uma família normal, composta por civis, e que toda a família estava "a serviço do Hamas".

"Comecei a perguntar-me porque é que fui raptada numa casa de família, porque é que há crianças", sublinhou.

A jovem foi libertada no dia 30 de novembro no meio de "uma multidão palestiniana que gritava contra ela. "Seu rosto diz tudo", disse naquela ocasião o embaixador de Israel no Chile, Gil Artzyeli.

O desaparecimento de Schem foi relatado pela Comunidade Judaica do Chile uma semana após os ataques do grupo islâmico em Israel.

Mia Schem tem 21 anos e é neta do chileno Zeev Scharf, de 83 anos. Em vídeo divulgado pela família pedindo ajuda ao presidente chileno Gabriel Boric, Scharf observou que "nasci no Chile, meu pai está enterrado lá, minhas raízes estão profundas no Chile, eduquei meus olhos e netos para amar a cultura, a comida e folclore." Chileno, e tenho muito orgulho disso."

Em entrevista ao canal T13, o avô de Mia disse que "a música mudou para tiros, os terroristas entraram, começaram a disparar a torto e a direito, abateram algumas centenas, e o que entendo é que a minha neta começou a correr. , mas como não ouvimos nada, o mais provável é que a tenham agarrado, raptado e levado para Gaza."

"A mãe (Keren) está muito mal, está muito nervosa, estamos tentando nos sustentar, eu e minha esposa… temos três filhas, uma é mãe da Mia, estamos tentando pedir apoio de todas as maneiras possíveis lugar. Estamos acompanhando as notícias e o que entendemos é que em breve Israel vai entrar (Gaza), quem sabe, talvez consigam alcançá-los. Essa é a esperança que temos", indicou Zeev Scharf naquele momento.

A mãe da jovem, Keren Scharf, acrescentou ao Meganoticias que "eles escaparam de carro e o Hamas atirou nos pneus, por isso tiveram que correr em direções diferentes. É tudo que sei. "Liguei para ela, o telefone tocou, mas ninguém atendeu."

Schem havia terminado recentemente o serviço militar e estava estudando para se tornar tatuador. Seu sequestro se soma aos casos de outras vítimas de origem chilena em decorrência dos ataques do Hamas em Israel. Em novembro, foi confirmada a morte de Loren Garcovich, uma chilena de 47 anos, que foi atacada no dia 7 de outubro em sua casa no Kibutz Kissafim, a poucos quilômetros da Faixa de Gaza. Além disso, quatro pessoas de raízes chilenas (Itay Berdichevsky, Noa Glasberg, Tomer Shpirer e Gina Pak) foram mortas durante os ataques terroristas.

Gazeta Brasil

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