A edição especial de fim de ano da revista britânica The Economist, que traz uma retrospectiva dos principais fatos políticos e econômicos de 2023, elogia o retorno do Brasil à normalidade e à moderação após a Presidência de Jair Bolsonaro. No entanto, a revista critica a aproximação de Lula com Vladimir Putin e Nicolás Maduro.
O texto da Economist começa destacando que o Brasil é um dos destaques positivos do ano que termina, já que esteve ao lado dos "países que defenderam a democracia". A revista acrescenta que o Brasil, a Polônia e a Grécia se destacam por "retornarem à moderação, após um passeio pelo lado selvagem" da política.
Em seguida, a matéria faz duras críticas a Jair Bolsonaro, destacando que ele "espalhava teorias conspiratórias divisivas.
"O Brasil empossou um presidente de centro-esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, após 4 anos de populismo mentiroso sob Jair Bolsonaro, que espalhou teorias conspiratórias divisivas, mimou policiais no gatilho, apoiou agricultores que incendiaram florestas tropicais, recusou-se a aceitar a derrota eleitoral e encorajou seus devotos para tentar uma insurreição", dizum trecho do artigo.
O texto também elogia o governo de Lula, destacando que ele "reduziu o desmatamento na Amazônia em 50%" e "restaurou a credibilidade internacional do Brasil". No entanto, a revista critica a aproximação de Lula com Putin e Maduro, afirmando que ela "mancha o desempenho do país".
Gazeta Brasil