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Após impasses

Após impasses, Alesp adia votação sobre reajuste salarial das polícias

Votação estava marcada para esta terça-feira, mas a tentativa de emplacar policiais penais e alíquota única travou negociações


A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) adiou a votação sobre o reajuste salarial de policiais civis, militares e agentes da Perícia e IML. A apreciação estava marcada para esta terça-feira (16), mas uma manobra da oposição provocou o adiamento da votação para quarta-feira (17).

No Congresso de Comissões, os deputados recusaram a inclusão de agentes penais e da Fundação Casa no texto. A oposição ainda solicitou uma alíquota fixa de 20% para os reajustes.

Parlamentares da base de Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, articularam para derrubar as emendas no colégio e manter a diferença salarial entre 13% e 34%.

Durante a discussão do projeto, as bancadas do PSOL e PT apresentaram emendas em plenário, que obriga os deputados a retomarem as discussões. Os parlamentares querem pressionar a base governista a votar as emendas, o que pode provocar constrangimento entre deputados de Tarcísio e a classe de policiais. Após o protocolo das propostas, a votação foi adiada para discussão dos líderes em um novo Congresso de Comissões.

O projeto prevê o reajuste entre 13,7% e 34,2% para a categoria, entretanto, exclui policiais penais e agentes da Fundação Casa. A medida causou revolta entre os funcionários públicos, que protestaram contra os parlamentares.

A proposta prevê maior reajuste para policiais militares. Soldados de 2ª classe terão aumento de 34%, enquanto os aspirantes receberão reajuste de 13%.

Entre os policiais civis, a maior alta será para escrivães e investigadores de terceira classe, com 24% de aumento. Delegados especiais, por exemplo, vão receber bem menos: cerca de 14%.


Deputados da oposição tentaram protocolar emendas para uma alíquota fixa de reajuste para toda a categoria em 20%. Entretanto, os parlamentares da base governista criticaram a proposta e mantiveram as diferenças salariais.

Outro fator que incomodou parte da bancada foi a exclusão dos policiais penais. Eles afirmam que a exclusão pode causar uma disputa entre profissionais da segurança pública e alertam para a possibilidade de greves.

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