Duas comunidades israelenses anunciaram a morte de residentes como resultado dos ataques do Hamas em 7 de outubro, com base em novas descobertas e informações: Eitan Levy, residente de Bat Yam, e Dror Kaplun, membro do Kibutz Be"eri. A informação foi relatada pelo Times of Israel, nesta sexta-feira (8).
Na sexta-feira, o município de Bat Yam disse que Eitan Levy estava morto. Anteriormente, ele foi considerado refém em Gaza. O município disse que foi informado na noite de quinta-feira pelas IDF que Levy não estava mais vivo. Seu corpo está detido em Gaza.
Não ficou claro como e quando Levy foi assassinado.
O homem de 53 anos era motorista de táxi e transportava um cliente do centro de Israel para o Kibutz Be"eri, na fronteira de Gaza, quando o ataque do Hamas começou. Naquela manhã, Eitan falou com seu filho por volta das 7h, dizendo que estava deixando seu passageiro.
Cerca de 15 minutos depois, ele ligou novamente para o filho para informá-lo sobre o intenso lançamento de foguetes vindo de Gaza. Ele então se deparou com uma emboscada do Hamas. Com o pai ainda ao telefone, o filho Shahar disse ter ouvido vozes discutindo e árabe sendo falado ao fundo.
Mais tarde, ele descobriu que seu pai foi orientado a sentar-se e pediu para se identificar. Cerca de uma hora depois, o telefone ainda estava aberto e Shahar ouviu apenas árabe sendo falado, e então o telefone foi desligado.
Na quinta-feira, o Kibutz Be"eri anunciou que o residente Dror Kaplun , 68 anos, foi assassinado durante o ataque terrorista de 7 de outubro no sul de Israel. Também se presumia anteriormente que Kaplun estava mantido como refém em Gaza.
Sua morte foi confirmada com a ajuda de arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel depois que seu DNA correspondeu a ossos descobertos pela cerca do Kibutz Be"eri. Os arqueólogos uniram esforços para identificar as vítimas dos massacres do Hamas em 7 de Outubro.
Gazeta Brasil