25/11/2024 +55 (83) 98773-3673

SaĂșde

Andre@zza.net

Hospitais universitários são referência em transplantes de órgãos

Por Eliashacker.com.br 30/04/2023 às 18:31:40

Logo AgĂȘncia Brasil

Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, qualquer indivĂ­duo pode ser um doador. Para isso, basta apresentar um quadro de boa saĂșde atestado por um médico.

As doações de órgãos também seguem alguns limites de idade como 75 anos para rins; 70 anos para fĂ­gado; 69 anos para sangue; 65 anos para pele, ossos e vĂĄlvulas cardĂ­acas; 55 anos para pulmão, coração e medula óssea; e 50 anos para pâncreas. Não hĂĄ limite para doação de córneas.

"Na medida em que não produza danos em si, qualquer pessoa juridicamente capaz tem a permissão da lei para desfazer-se de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo para fins terapĂȘuticos ou transplantes, em benefĂ­cio de cônjuge e parentes consanguĂ­neos até o quarto grau. Aos não parentes, é preciso obter autorização judicial, a qual é dispensada para os casos de doação de medula óssea."

De acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), campanhas de esclarecimento e conscientização sobre doação de órgãos tĂȘm permitido bons resultados, elevando o nĂșmero de doadores e reduzindo casos de recusa por parte das famĂ­lias. O estado de Santa Catarina, segundo a entidade, é um bom exemplo, pois apresentou apenas 28% de recusa no ano de 2022, conforme o Registro Brasileiro de Transplantes.

Hospitais universitĂĄrios

Desde 2016, o Hospital UniversitĂĄrio Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina, realiza transplantes de fĂ­gado e de córnea. Atualmente, cinco pacientes aguardam na fila de espera e cerca de 40 estão em acompanhamento no ambulatório para transplante hepĂĄtico. JĂĄ para transplantes de córnea, hĂĄ 32 pacientes aguardando em fila de espera.

Em Curitiba, o Complexo do Hospital das ClĂ­nicas da Universidade Federal do ParanĂĄ realizou o primeiro transplante de medula óssea da América Latina em 1979 e, atualmente, é referĂȘncia mundial na ĂĄrea. Também foi o primeiro hospital do estado a realizar transplante de fĂ­gado entre pessoas vivas, chamado transplante intervivo, em 1991, e o segundo do Brasil a realizar duplo intervivos de fĂ­gado e rim no mesmo ano, além de realizar transplantes de córnea.

No Sudeste, o Hospital UniversitĂĄrio Cassiano Antônio Moraes, da Universidade Federal do EspĂ­rito Santo, é referĂȘncia na captação e transplante de córneas. A unidade conta com ambulatório e banco de olhos em meio a uma fila de espera em todo o estado que chega a 800 pacientes. Entre 1998 a 2022, foram realizados 2.004 transplantes de córnea no hospital.

No Centro-Oeste, o Hospital UniversitĂĄrio de BrasĂ­lia, da Universidade de BrasĂ­lia, realiza transplantes de córnea e de rins e, em 2022, registrou o maior nĂșmero de transplantes renais do Distrito Federal (DF). Dos 101 transplantes de rim realizados no DF ao longo do ano passado, 32 foram realizados no Hospital UniversitĂĄrio.

JĂĄ na Região Norte, o Ășnico hospital que realiza transplante de córnea por meio do Sistema Único de SaĂșde (SUS) fica no ParĂĄ: o Complexo Hospitalar UniversitĂĄrio da Universidade Federal do ParĂĄ, formado pelo Hospital UniversitĂĄrio João de Barros Barreto e pelo Hospital UniversitĂĄrio Bettina Ferro de Souza. Entre 2011 e 2023, foram contabilizados 717 procedimentos.

Por fim, no Nordeste, o Hospital UniversitĂĄrio Walter CantĂ­dio, do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh, é referĂȘncia na região para transplante de fĂ­gado por meio do SUS. A equipe multidisciplinar é a segunda que mais realiza transplantes de fĂ­gado no paĂ­s. Desde 2002, quando foi realizado o primeiro procedimento, até março de 2023, hĂĄ registro de 1.398 transplantes realizados.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

Comunicar erro
ComentĂĄrios