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Guiana

Maduro desafia EUA e diz que não quer interferência na disputa pela Guiana


Em um comunicado transmitido na televisão estatal na noite de segunda-feira (4), o ditador Nicolás Maduro pediu aos Estados Unidos que não se envolvam na disputa pela região de Essequibo, que representa 70% da Guiana.

"Estados Unidos, eu aconselho que fiquem longe daqui. Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz", afirmou Maduro.

O líder do regime chavista também questionou a declaração do presidente da Guiana, Irfaan Ali, de que tropas enviadas pelos EUA estão na região. "O presidente da Guiana disse que tinham tropas dos Estados Unidos prontas para travar uma guerra contra a Venezuela. Ou seja, os Estados Unidos, mais uma vez, provocam nosso país", disse Maduro.

Um pouco antes do comunicado de Maduro, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, disse que o governo de Biden busca uma solução pacífica para a disputa. "A questão não pode ser resolvida por meio de um referendo", afirmou Miller.

Maduro questionou a declaração do presidente da Guiana, Irfaan Ali, de que tropas enviadas pelos EUA estariam na região, afirmando: "O presidente da Guiana disse que tinham tropas dos Estados Unidos prontas para travar uma guerra contra a Venezuela. Ou seja, os Estados Unidos, mais uma vez, provocam nosso país".

O referendo conduzido pelo regime venezuelano foi alvo de críticas da oposição interna, que acusou o governo de divulgar dados imprecisos levantados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na segunda-feira (4). Além disso, alegaram que a consulta popular registrou altos índices de abstenção, informação que não foi exibida nos resultados oficiais do CNE.

Gazeta Brasil

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