O governo israelense aprovou uma lista de 50 prisioneiros palestinos que podem ser libertados antecipadamente como parte de um acordo para estender uma trégua temporária com o Hamas em Gaza, conforme relatado pelo The Times of Israel. O objetivo é garantir a libertação de outros 20 cidadãos israelenses mantidos como reféns pelo grupo terrorista palestino desde 7 de outubro.
O Gabinete do Primeiro Ministro emitiu um breve comunicado dizendo que a lista foi aprovada "em antecipação à possível liberação de mais reféns israelenses". A trégua foi prolongada por dois dias, como confirmado anteriormente pelo Catar e pelos Estados Unidos. Durante esse período de calmaria nos combates, espera-se que aproximadamente 10 reféns israelenses sejam libertados diariamente.
Nos termos do acordo original de trégua, que expirou na manhã desta terça-feira, Israel comprometeu-se a suspender sua operação militar em Gaza por quatro dias e a libertar prisioneiros três de segurança palestinos para cada um dos 50 reféns libertados de Gaza.
Desde sexta-feira, 39 israelenses e 117 palestinos foram libertados. Outros 11 reféns israelenses e 33 palestinos foram feitos nesta segunda-feira. Uma unidade de elite das Forças de Defesa de Israel e um contingente do Shin Bet, serviços secretos israelenses para o interior e os territórios palestinos, estão atualmente acompanhando os onze sequestrados. Os árbitros serão avaliados quanto ao estado de saúde e, posteriormente, transferidos para reencontrar suas famílias em hospitais israelenses.
O Exército afirmou que continuará trabalhando em conjunto com os órgãos de segurança para o retorno de todas as pessoas sequestradas, exigindo paciência à população e respeito pela privacidade das famílias.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar revelou que entre os israelenses libertadores estão três cidadãos franceses, dois cidadãos alemães e seis cidadãos argentinos. O Hamas publicou uma lista de 33 prisioneiros palestinos que serão libertados nesta segunda-feira em troca de reféns detidos na Faixa de Gaza. A lista inclui três mulheres palestinas e 30 menores de Jerusalém, Ramallah, Jenin, Hebron ou Nablus.
Paralelamente, como resultado de negociações planejadas pelo Catar, o Hamas também libertou 17 tailandeses, um filipino e um cidadão com dupla nacionalidade russo-israelense desde sexta-feira.
Fonte: Gazeta Brasil