"Primeiro de tudo, eu quero dizer a vocês que eu estou quebrando a minha regra de não responder às fake news, como ensino no meu livro "Janonismo Cultural" a não responder, por uma razão clara: RESPEITO a vocês. Hoje saiu uma matéria, que está sendo espalhada pela extrema direita, que me acusa de rachadinha, coisa que eu nunca fiz. Pra isso eles usaram uma gravação clandestina e criminosa, um áudio retirado de contexto e para tentar me imputar um crime que eu jamais cometi", diz a nota.
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O deputado federal André Janones em sessão na Câmara dos Deputados Billy Boss/Câmara dos Deputados
Janones criticava prática da rachadinha em 2021 Reprodução
Janones usou suspeita de rachadinha para rebater ataques da família do ex-presidente Reprodução
Rachadinha: Janones foi flagrado em áudios cobrando parte dos salários de seus servidores Reprodução
Em outra gravação, Janones afirmou que o primo queria "roubar milhões em propina" Reprodução/Redes sociais
O primo, Mac Janones, rebateu e disse que o deputado "pagará pelo que disse" Reprodução
O deputado federal André Janones em sessão na Câmara dos Deputados Billy Boss/Câmara dos Deputados
Janones criticava prática da rachadinha em 2021 Reprodução
Na gravação, Janones argumenta que, com a devolução de parte dos salários, os servidores ajudariam o deputado a recompor seu patrimônio após a campanha eleitoral de 2016, quando disputou a prefeitura de Ituiutaba (MG).
"Algumas pessoas aqui, que eu ainda vou conversar em particular depois, vão receber um pouco de salário a mais. E elas vão me ajudar a pagar as contas do que ficou da minha campanha de prefeito. Porque eu perdi R$ 675 mil na campanha. "Ah isso é devolver salário e você tá chamando de outro nome." Não é. Porque eu devolver salário, você manda na minha conta e eu faço o que eu quiser", diz Janones em uma reunião no gabinete do Avante, seu partido, na Câmara.
Janones pediu ainda que o áudio fosse disponibilizado na íntegra e sem edições e lembrou de outra acusação de rachadinha feita contra ele em 2022. O deputado chegou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), mas não foram encontrados indícios suficientes para abertura de processo.