"A libertação de hoje é o inicio de um processo. Esperamos que mais reféns sejam libertados amanhã, e mais no dia seguinte, e mais no dia seguinte a esse também. Nos próximos dias, esperamos que dezenas de reféns sejam devolvidos às suas famílias", afirmou.
Biden disse que o acordo é resultado de esforços diplomáticos. "Eu consistentemente pressionei por uma pausa no conflito por dois motivos: para acelerar e expandir a entrada de ajuda humanitária em Gaza e para facilitar a libertação de reféns", destacou.
"Nós também não vamos parar até trazer esses reféns para casa", pontuou. O presidente dos EUA acrescentou que a pausa humanitária é uma oportunidade "crítica" para entregar combustível, medicamentos, água, comida e todo material essencial aos civis de Gaza.
Reféns liberados
O primeiro grupo de reféns em poder do Hamas foi libertado às 11h (16h, no horário local) desta sexta-feira (24/11): 24 pessoas ganharam a liberdade. Dessas, 13 são mulheres e crianças israelenses, como acordado na trégua de quatro dias entre o grupo extremista e Israel, além de 10 tailandeses e um filipino, que deixaram o cativeiro após negociações com os governos de seus países.
Os israelenses ficaram no Egito, sob custódia da Cruz Vermelha. A soltura é resultado de um armistício que começa nesta sexta, um dia após a data prevista no anúncio original, e vai durar quatro dias. Cerca de duas horas depois, 39 mulheres e crianças palestinas tiveram a liberação confirmada de prisões israelenses.
Tanto o grupo extremista Hamas quanto Israel firmaram um acordo de cessar-fogo para que 50 reféns – mulheres e menores de 19 anos – sejam libertados, em troca de 150 mulheres e adolescentes palestinos detidos em Israel.