O levantamento identifica um aprofundamento das desigualdades quando se observam os dados por gĂȘnero. As mulheres pretas, pardas e indĂgenas são 2,5% do universo de professores.
"HĂĄ uma hierarquia que posiciona as mulheres pretas, pardas ou indĂgenas na pior colocação", aponta Campos.
A divisão por gĂȘnero é desigual também entre o grupo majoritĂĄrio. Os homens brancos são 60,9% dos professores; enquanto as mulheres brancas somam 29,2%.
Os responsĂĄveis pela pesquisa defendem mais inclusão e diversidade no corpo docente das pós-graduações, tanto para melhor representação da população brasileira, quanto para obter uma produção acadĂȘmica com mais qualidade.
"Assumir um compromisso com a redução dessas desigualdades é importante não somente por uma demanda social, mas também para melhorar o funcionamento da própria ciĂȘncia, pluralizando suas hipóteses, metodologias e prĂĄticas, fortalecendo suas contribuições para o conhecimento como um todo", escrevem os pesquisadores no relatório.
Fonte: AgĂȘncia Brasil