Estimativas do projeto Global Burden of Disease indicam que, hoje, aproximadamente dois milhões de pessoas vivem com demĂȘncia no Brasil e a expectativa é de que o número triplique até 2050. O prognóstico leva em conta, principalmente, o envelhecimento da população, considerado o principal fator de risco para a doença.
Sem cura definitiva, a doença conta, no entanto, com uma série de tratamentos que ajudam a diminuir os impactos provocados pelo declínio cognitivo. Além disso, quanto mais cedo diagnosticada a doença, maiores são as chances de controlar e aliviar os sintomas.
Segundo especialistas, um sinal de demĂȘncia pode se manifestar em situações cotidianas como no trânsito. Isso porque a perda de memória é um dos sintomas mais comuns da condição.
Não por acaso, é justamente quando hĂĄ falhas na memória que alguns pacientes podem começar a receber muitas multas de trânsito. Outro comportamento potencialmente suspeito é quando os motoristas começam a cometer diversos erros na estrada, como confundir os pedais e o significado das cores do semĂĄforo, dirigir muito devagar ou até mesmo fazer mudanças bruscas nas faixas. O esquecimento frequente é um sinal de alerta e o paciente deve procurar atendimento médico.
É neste momento que a direção se torna perigosa. Tarefas simples, como dirigir, podem se tornar desafiadoras para quem sofre de demĂȘncia. Isso ocorre porque a função cerebral e a atividade cognitiva começam a se deteriorar repentinamente ou aos poucos.
Além da perda de memória, outros sintomas de demĂȘncia podem variar, mas alguns dos sinais mais comuns incluem:
Infelizmente, não hĂĄ cura definitiva para a demĂȘncia, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
As opções variam de acordo com a causa específica da demĂȘncia, mas podem incluir medicamentos, terapias cognitivas e ocupacionais e mudança no estilo de vida.
É importante destacar que o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico adequado são fundamentais para um tratamento eficaz da demĂȘncia.
Fonte: Créditos: Catraca Livre