Um novo algoritmo desenvolvido a partir de inteligência artificial poderá se tornar ótimo recurso para diagnosticar ataques cardíacos com muito mais praticidade que os métodos comuns, aponta a pesquisa realizada pela Universidade de Edimburgo, foi publicada na Nature Medicine.
- O algoritmo CoDE-ACS já foi testado em mais de 10,2 mil pacientes, em seis países;
- Por meio dele, os pesquisadores descobriram precisão de 99,6% no diagnóstico de ataques cardíacos, sendo capaz de descartar a possibilidade dos ataques em mais da metade dos pacientes;
- Com essa tecnologia, muitas suspeitas poderão ser descartadas — reduzindo o número de internações hospitalares.
Muito além do diagnóstico precoce, o CoDE-ACS também pode ajudar na identificação dos casos cujos níveis anormais de troponina foram causados pelos ataques cardíacos — e não por outras condições de saúde.
Durante os testes, o bom desempenho da ferramenta diferiu de idade, sexo ou etnia. Todos apresentaram resultados precisos – se tornando mais um indicador do sucesso, descartando possíveis erros de diagnósticos.
Em comparação aos outros métodos avaliativos, as mulheres têm 50% de chances de ter diagnóstico errado. As pessoas com diagnóstico inicial equivocado tem risco 70% maior de morrer após 30 dias – o que valida mais uma vez a precisão do novo algoritmo.
O CoDE-ACS foi desenvolvido por meio dos registros de mais de dez mil pacientes na Escócia que estavam com suspeita de ataque cardíaco. Durante a avaliação, o algoritmo analisa os dados pessoais dos pacientes — incluindo histórico de saúde e níveis de troponina — para verificar as chances de esse indivíduo sofrer ataque cardíaco. O resultado apresenta pontuação de probabilidade que vai de zero a 100 por paciente.
Com informações de MedicalXpress