As expectativas de mercado para o Resultado Primário do Governo Central em 2023 sofreram uma deterioração, conforme registrado no Relatório do Prisma Fiscal de novembro, divulgado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O déficit projetado para 2023 teve um aumento de R$ 3,4 bilhões, passando de R$ 110,1 bilhões para R$ 113,5 bilhões entre as apurações de outubro e novembro.
Para os anos subsequentes, as projeções indicam uma piora no Resultado Primário. Em 2024, houve um aumento de 7,0 pontos percentuais (p.p) na projeção de déficit primário em comparação com o mês anterior. Em relação a 2025, o aumento foi de 7,4 p.p, e para 2026, observou-se uma elevação de 14,8 p.p.
No entanto, há boas notícias na economia. A evolução do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 e 2024 apresentou melhorias, assim como a estimativa relacionada à Dívida Bruta do Governo Geral.
A previsão para o PIB nominal de 2023 é de R$ 10,6 trilhões, mantendo-se estável em relação à estimativa anterior. Já para 2024, o PIB nominal é calculado em R$ 11,3 trilhões, também sem variação significativa em comparação com a estimativa anterior.
Em novembro, a estimativa mediana do mercado indica que a dívida bruta alcançará 75,81% do PIB em 2023, representando uma melhora em relação à projeção anterior de 76%. Para 2024, a previsão é de que a dívida bruta atinja 78,8% do PIB, indicando uma redução em relação à estimativa de agosto, que era de 79%.
Fonte: Hora Brasilia