A inflação anual da Argentina atingiu 142,7% em outubro, o maior índice desde 1991. O aumento no mês passado foi de 4,4 pontos percentuais em relação ao mês anterior, setembro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) nesta segunda-feira (13/11).
O resultado é o último divulgado pelo Indec antes da eleição presidencial do próximo domingo (19/11), que será decidida em segundo turno entre o atual ministro da Economia, Sergio Massa, e o candidato ultraliberal Javier Milei.
Considerado apenas outubro, a inflação registrou alta de 8,3%, na comparação com o mês anterior. O número desacelerou em relação a setembro, quando a taxa havia aumentado 12,7%, a maior alta em 21 anos.
A inflação de outubro foi puxada pelo setor de comunicação, com aumento de 12%, seguido pelo segmento de vestuário (11%), eletrodomésticos (10,7%) e bebidas (9,8)%.
A Argentina tem a segunda maior inflação da América Latina. Na região, ela só perde para a Venezuela, cujo índice está em 318% ao ano. No Brasil, a taxa acumulada em 12 meses é de 4,82%.
Para combater a inflação, o Banco Central de República Argentina (BCRA) elevou a taxa básica de juros do país de 118% para 133% ao ano, em meados de outubro. No Brasil, ela está em 12,25%.
Fonte: Gazeta Brasil