A Boeing, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, confirmou que foi vítima de um ataque cibernético. Segundo a empresa, os alvos dos criminosos eram "elementos de negócios de peças e distribuição". O caso está sendo investigando internamente e também pela polícia dos Estados Unidos. Não houve qualquer tipo de interferência na segurança dos voos com aviões fabricados pela Boeing.
Ataque hacker
O ataque cibernético aconteceu dias depois de a empresa ser listada no site de vazamento do grupo ransomware LockBit. Ligados à Rússia, os criminosos já invadiram 1.800 sistemas em todo o mundo desde o final de 2019, de acordo com um recente comunicado do governo dos Estados Unidos.
Em uma postagem apagada posteriormente, a LockBit ameaçou publicar uma "enorme quantidade" de dados confidenciais supostamente roubados da Boeing se a empresa não atendesse a um pedido de resgate até 2 de novembro. Segundo especialistas, a remoção do post geralmente indica que uma organização concordou em negociar com os hackers, pagando parte ou todo o pedido de resgate.
A empresa disse que está investigando o caso e auxiliando autoridades policiais e reguladoras. Mas se recusou a informar quais dados foram roubados e se alguma operação foi comprometida.
Sindicato de pilotos também foi alvo de cibercriminosos
- Além da Boeing, a Allied Pilots Association (APA), sindicato que representa 15 mil pilotos da American Airlines, foi alvo de um ataque de ransomware nos últimos dias.
- A APA é atualmente o maior sindicato independente de pilotos do mundo e informou que está trabalhando para restaurar os sistemas a partir de backups.
- Não foram divulgados maiores detalhes sobre o ocorrido.
Créditos: Olhar digital