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Militantes do PSTU queimam bandeira de Israel e afirmam que atos terroristas do Hamas são legítimos

Por Redação 23/10/2023 às 18:07:15

Todo ato de força, todo ato de violência do povo palestino contra o sionismo é legítimo! Nós temos que apoiar aqui, na Palestina e em todo o mundo porque essa é a luta da classe trabalhadora", afirmou o fundador e presidente nacional do PSTU, Zé Maria.

Militantes do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), em protesto realizado na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, atearam fogo nas bandeiras dos Estados Unidos e Israel em defesa da ofensiva terrorista do Hamas. A ação foi realizada neste domingo (22), na Praça Oswaldo Cruz, onde dezenas de ativistas solicitaram o fim das relações políticas, comerciais e diplomáticas entre o governo federal e o Estado de Israel em favor da causa anti-sionista.

"Hoje fizemos um ato gigantesco na praça Oswaldo Cruz, que contou com a presença de milhares de membros da comunidade árabe e palestina, ativistas, organizações e simpatizantes anti-sionistas!

Essa é uma das maiores manifestações que ocorrem em defesa do povo palestino há anos, no Brasil. Estivemos presentes para denunciar os ataques brutais e terroristas que o estado de Israel comete contra o povo palestino em Gaza e Cisjordânia, mais um capítulo da Nakba: a catástrofe de colonização, limpeza étnica e extermínio em terras palestinas invadidas desde 1948.

Prestamos nossa solidariedade e nosso apoio incondicionais à resistência palestina, por quaisquer meios que se façam necessários, para o fim desse massacre, que já vitimou mais de 4600 palestino (entre eles mais de 1500 crianças e jovens), deixou mais de 14 mil feridos e mais de 1 milhão de pessoas desabrigadas, desde 7 de outubro.

Desde o Brasil, exigimos que o governo federal de Lula e Alckmin rompam todas as relações políticas, comerciais e diplomáticas com Israel. Que deixem de comprar armas desse estado genocida, que serve para massacrar os pobres, negros e indígenas por aqui. E que decidam por sanções, boicotes e desinvestimentos a Israel!" – compartilhou o PSTU-SP, juntamente ao grupo Juventude Rebeldia, em suas redes sociais.

Com cartazes de afirmativas como "Israel é um estado terrorista", "Palestina Livre!" e "Pelo fim das relações com Israel Já!", os militantes procuraram desassociar o Hamas de atividades terroristas; os esquerdistas também enquadraram o Estado de Israel como um país assassino, devido sua reação à ofensiva do grupo islâmico. A manifestação, conforme divulgado pela própria organização, também contou com o apoio de membros da comunidade árabe.

"Eu queria, em nome do PSTU, da liga internacional dos trabalhadores, saudar a heroica resistência do povo palestino em Gaza e na Cisjordânia, saudar essa manifestação que aqui se realiza e dizer a vocês, companheiros e companheiras, que mais do que nunca é necessário reproduzir manifestações como essa em todo o nosso país, em todo o mundo, como está ocorrendo agora na Europa e nos Estados Unidos. Porque o exército de Israel é forte, o imperialismo norte-americano é forte militarmente, mas mais forte do que eles é a mobilização dos povos, aqui na América Latina e em todo mundo.

É dessa forma que nós vamos derrotar o Estado sionista de Israel e o imperialismo norte-americano (...). Nós não podemos aceitar, companheiros e companheiras, que se classifique qualquer ato de resistência do povo palestino como terrorista. Aqui, os companheiros da comunidade árabe, da comunidade palestina, que conhecem o PSTU, sabem que as nossas posições políticas, da sociedade que nós defendemos, é diferente das condições e da sociedade que o Hamas defende.

Mas nesse momento, nós estamos na trincheira militar do Hamas, porque essa é a trincheira do povo palestino (...). Todo ato de força, todo ato de violência do povo palestino contra o sionismo é legítimo! Nós temos que apoiar aqui, na Palestina e em todo o mundo porque essa é a luta da classe trabalhadora", afirmou o fundador e presidente nacional do PSTU, Zé Maria.

Para fins de sensacionalismo, os militantes também mobilizaram crianças, com cartazes e bandeiras da Palestina, que protestavam contra o número de crianças mortas na Palestina tidas supostamente como assassinadas pelo Estado de Israel.

Fonte: Brasil Sem Medo

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