Na etapa de pactuação, cada unidade federativa que aderiu ao Programa Escola em Tempo Integral precisa entrar no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) para indicar o total de matrĂculas. Também deverĂĄ informar em que segmentos serão criadas: creche, pré-escola, ensino fundamental, ou ensino médio - esse Ășltimo para rede estadual. Também é necessĂĄrio apresentar a PolĂtica de Educação Integral, nos municĂpios que jĂĄ a tenham criado.
O prazo previsto para essa segunda etapa do programa foi encerrado no dia 15 de outubro, quando municĂpios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amazonas enfrentavam eventos climĂĄticos, como chuvas intensas, seca e queimadas, ou os efeitos causados por eles. Na primeira etapa, todos os estados brasileiros e 86% das cidades do paĂs aderiram ao programa.Atualmente, o programa estĂĄ na terceira etapa, que prevĂȘ a redistribuição das matrĂculas não pactuadas até o dia 31 de outubro. Essa fase é para as secretarias de educação que tenham interesse em ampliar a quantidade de matrĂculas inicialmente pactuadas manifestem o interesse. O decreto para locais em estado de calamidade pĂșblica não altera o prazo.
O Programa?Escola em?Tempo?Integral foi criado em agosto deste ano com o objetivo de ampliar as vagas em tempo integral em todo o ensino bĂĄsico, tendo como meta para 2023, 1 milhão de matrĂculas nessa modalidade e 3,2 milhões de matrĂculas até 2026.
A Lei nÂș 14.640/2023 que cria o programa estabelece um mĂnimo de sete horas diĂĄrias, ou 35 horas semanais de atividades escolares, em dois turnos, para que uma vaga escolar seja considerada ensino de tempo integral.
Fonte: AgĂȘncia Brasil