Com uma extensa história de serviços mal executados e problemas com a antiga Delta, empresa de pavimentação asfáltica, o DNIT da Paraíba decidiu apoiar a CSR, que se encontra em recuperação judicial, para realizar trabalhos nas BRs 230 e 101. A CSR iniciou seus serviços há um mês, mas já abandonou a obra duas vezes para realizar trabalhos em outras cidades, deixando a fresagem nas BRs inacabada. Essa situação tem causado transtornos, prejuízos, acidentes e, infelizmente, até perdas de vidas, como noticiado hoje pela imprensa.
No trecho inacabado, motociclistas têm perdido o controle de suas motos devido aos degraus de 5 centímetros deixados pela empresa, criando verdadeiras armadilhas. O que mais preocupa é que o trecho fresado já está comprometido há mais de 10 dias, com danos visíveis na base que agora está exposta ao barro. Além disso, é possível observar sinais de exsudação, um filme de material betuminoso que aparece na superfície do pavimento, criando um brilho vítreo. Essa condição é prejudicial, pois marca o início da deformação e comprometimento da durabilidade do asfalto, diminuindo sua vida útil para apenas 50% do esperado, o que é inaceitável considerando o custo desses serviços.
Essa situação levanta questões sobre a decisão do DNIT em contratar uma empresa com histórico de problemas, em recuperação judicial, para realizar tais obras. É crucial que medidas sejam tomadas para garantir que as estradas sejam seguras e duradouras, e que os recursos públicos sejam utilizados de maneira eficaz e transparente.