Uma nova modalidade de golpe do Pix consegue roubar dinheiro de vítimas que usam aparelhos com Android. O desvio ocorre durante transferências de valores e já atingiu pelo menos 6,3 mil pessoas, revela um relatório da Kaspersky.
Segundo a empresa de segurança cibernética, os golpistas atuam por meio de um sistema chamado ATS (ou Automated Transfer System na sigla em inglês) usando aplicativos infectados como vetores.
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Os cibercriminosos conseguem invadir o celular de uma vítima assim que é instalado algum app infectado baixado de fontes suspeitas. Versões falsas de jogos e aplicativos populares como o WhatsApp são portas de entrada para a ação dos golpistas por meio de mensagens com links suspeitos, alertam os especialistas.
Como é o novo golpe do Pix
- Quando um aplicativo ou link infectado é acessado no aparelho da vítima, um vírus embarcado começa a agir assim que consegue as permissões de acessibilidade do sistema.
- Para enganar a vítima, aparece um alerta de atualização na tela que só some após conseguir a permissão referida.
- Com o celular infectado, os golpistas conseguem desviar os valores de todas as transferências realizadas por Pix.
- A transferência, no entanto, parece mais lenta que o normal e pode até "travar" a tela de telefone.
- É na etapa "efetuando transferência" que os golpistas conseguem mudar o destinatário do Pix e até o valor transferido.
Como se proteger
A principal recomendação dos especialistas é não baixar aplicativos de fora da loja oficial de aplicativos do Android (Google Play).
Outra dica é instalar um antivírus no aparelho. A ferramenta pode detectar ameaças antes mesmo que o usuário caia em outros golpes.
Olhar digital