A jovem alemã Shani Louk, 22 anos, que foi sequestrada pelo grupo Hamas durante uma festa rave em Israel, foi encontrada com vida em um hospital na Faixa de Gaza, disse a mãe da menina, acrescentando que ela tem ferimentos na cabeça e seu estado de saúde é grave. Louk tem cidadania israelense e alemã. Em entrevista ao jornal alemão Bild, Ricarda Louk, mãe da jovem contou: "agora temos evidências de que Shani está viva, mas tem um grave ferimento na cabeça e está em estado crítico. Cada minutos é importante", disse a mulher que pediu agilidade para resgatar sua filha na Faixa de Gaza. "Não deveríamos discutir sobre questões de jurisdição agora", continuou. Anteriormente, a mãe da jovem havia relatado que a família tinha recebido vídeos da jovem inconsciente e seminua. Shani é a jovem que aparece em um vídeo que viralizou nas redes coais mostrando o grupo Hamas a sequestrando. A jovem de 22 anos foi criada em Israel, onde o alistamento militar é obrigatório, mas, em entrevista a "Der Spiegel", sua tia contou que ela se recusou a servir ao Exército israelense devido suas opiniões em defesa da paz. O confronto entre Israel e o grupo Hamas já deixou mais de 1.800 mortos.
Segundo o último balanço, são ao menos 1.000 em Israel, de acordo a imprensa local, e cerca de 830 na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, além dos 17 da Cisjordânia ocupada. Entre os mortos está o brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos. Na segunda-feira, em entrevista à imprensa, o ministro das relações Interiores de Israel, Eli Cohen, disse que mais de 100 pessoas foram feitas de prisioneiras pelo Hamas. Também em entrevista aos jornalistas, Libby Weiss, porta-voz da Defesa de Israel, disse que há testemunhos falando que familiares foram arrastados através da fronteira. "Os números são horríveis e devastadores", disse, acrescentando que neste momento são vários os focos, porém, neste momento existem alguns principais, como "garantir a segurança da fronteira e garantir que não haja nenhum terrorista de Hamas em Israel e trazer os reféns de volta para casa".
Fonte: Jovem Pan