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Novo estudo

Novo estudo relaciona disfunção olfativa à demência; entenda

Segundo pesquisadores, a disfunção olfativa pode ser um possĂ­vel marcador precoce de demĂȘncia


Créditos: Zay Nyi Nyi/istock

Os avanços na medicina permitiram a descoberta de novas evidĂȘncias sobre a demĂȘncia, que se apresenta como um declínio progressivo das funções cerebrais. Pesquisadores pelo mundo tĂȘm buscado incessantemente os marcadores desta doença e agora focam nas alterações olfativas como um provĂĄvel sinal precoce, especialmente em pacientes idosos que sofrem com diabetes tipo 2.

Na revista Diabetes Research and Clinical Practice, houve a publicação de um estudo no último ano que sugeriu uma relação direta entre a disfunção olfativa e o desenvolvimento de demĂȘncia em pacientes dessa categoria. Isso levou ao aprofundamento das pesquisas para se entender melhor a relevância dessa descoberta.

Como a disfunção olfativa estĂĄ ligada à demĂȘncia?

Quando falamos de disfunção olfativa, estamos nos referindo à capacidade debilitada ou distorcida de identificar cheiros. No estudo realizado, 151 pacientes japoneses mais velhos, portadores de diabetes tipo 2 mas que não tinham sido diagnosticados com provĂĄvel demĂȘncia foram examinados, o que implicou em um monitoramento da função cognitiva desses pacientes ao longo de cinco anos.

Créditos: Zay Nyi Nyi/istock
Novo estudo relaciona disfunção olfativa à demĂȘncia

O que foi feito neste estudo?

O processo de identificação utilizou odores como mentol, laranja, curry, gĂĄs de cozinha, rosa e hinoki (madeira de cipreste japonĂȘs), além de perfumes, tinta indiana e madeira. Também foram acrescentados o cheiro de suor de meias, leite condensado e alho assado ao teste para identificar a acuidade olfativa.

Cada participante do estudo recebeu um cartão e precisava identificar o cheiro presente nas diferentes amostras. Doze pontos era a pontuação mĂĄxima – correspondente à identificação correta de todos os odores, enquanto uma pontuação de sete ou menos era considerada como um indicativo de disfunção olfativa.

A disfunção olfativa pode realmente prever a demĂȘncia?

Através desta pesquisa, ficou evidente que uma disfunção olfativa pode, de fato, ser um marcador precoce de demĂȘncia, visto que os participantes do estudo que tiveram menor pontuação no teste do olfato tiveram significativamente um maior desenvolvimento de provĂĄvel demĂȘncia ao longo de trĂȘs anos. Aproximadamente 9% dos participantes se encaixaram nesse cenĂĄrio.

Fica claro, portanto, a importância desses estudos em compreender cada vez mais sobre a demĂȘncia e seus marcadores.

Créditos: Catraca Livre

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